Thursday, July 05, 2007

RATOS DE PORÃO E CÓLERA AO VIVO NO TEATRO LIRA PAULISTANA (1985)



Ratos de Porão/Cólera ao vivo é um álbum split das bandas brasileiras Ratos de Porão e Cólera, lançado em 1985. Foi um dos primeiros splits de hardcore lançados na América Latina.

Faixas:

Ratos de Porão


1. Anos 80
2. Guerrear
3. Só Pensa Em Matar
4. Morrer
5. Asas Da Vingança
6. Agressão/Repressão
7. Obrigado a Obedecer
8. Condenado
9. Não me importo
10. Crucificado Pelo Sistema
11. F.M.I.
12. Pobreza

Cólera

13. 1.9.9.2.
14. Quanto Vale a Liberdade
15. Duas Ogivas
16. Funcionários
17. X.O.T.
18. Gritar
19. Alucinado
20. Não Existe Mais

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Monday, March 19, 2007

ENTREVISTA COM A BANDA DISCARGA VIOLENTA

Hoje não estaremos colocando nenhum arquivo para Download mas uma entrevista com a banda Anarco-Punk Discarga Violenta, vamos procurar a partir de hoje abrir esse novo espaço no nosso blog tanto para as bandas se manifestarem quanto para que as pessoas que admiram o trabalho das mesmas possam obter informações sobre trabalhos, divulgações ideológicas, shows e qualquer outra informação pertinente.

Entrevista concedida pelo nosso amigo Renato Maia.

CentralPunkRock: Renato Maia primeiramente gostaria de dizer o Discarga Violenta é uma banda que influenciou e influencia várias bandas da região Centro-Oeste, tanto pela atitude na defesa dos ideais libertários quanto pela qualidade e principalmente variedade no trabalho, sou até suspeito pois tenho o Discarga como uma das 5 melhores bandas punks e/ou anarquistas da estória, lembro-me da época das cartas, do DADA que é um trabalho fenomenal mas vamos lá....

CentralPunkrock: Como foi dito acima o Discarga Violenta foi e é uma banda que influencia a varias outras, faça um pequeno resumo da estória da banda para aqueles que ainda não conhecem ou tem vontade de conhecer?
Renato: É legal saber que motivamos as pessoas de alguma forma, no entanto as vezes nos sentimos incomodados com um certo status que vai se cristalizando e que achamos contraditório para qualquer banda punk. A banda existe desde 1988 e fazemos questão de manter a mesma postura sem admitir sequer a hipótese de nos beneficiarmos ou recebermos certos privilégios por ser uma banda “das antigas” e ter feito alguns trabalhos significativos. Somos anarco-punks e nossa preocupação maior não é com a música, sempre tentamos utilizar a banda como um instrumento de propagação das idéias libertárias e anti-capitalistas.
Lançamos alguns materiais em vinil, tivemos mudanças na formação do grupo e hoje estamos reduzidos a uma dupla (eu e glauco) e fizemos uma nova gravação no final de 2006 com alguns sons num estilo mais diferente, no entanto atualmente temos voltado prá um som mais rápido e curtinho como sempre foi característica da banda.

CentralPunkrock: Como você avalia a diversidade da banda? É proposital levando em conta a diversidade de trabalhos como o DADA, o Cosmopolita e agora o Barbárie? E como é feito o trabalho de criação dentro do Discarga Violenta?
Renato: Nunca ficamos presos a rótulos musicais e tentamos trabalhar com as diferentes influências de cada integrante que passou ou que está na banda, acho que é por isso que alguns sons soam bem diferentes. Também não hesitamos em experimentar, em inovar. É incrível, mas se vc perguntasse quais as bandas que nos influencia e tal seria muito difícil de responder, pois realmente não temos nenhuma referência sonora. Existem bandas que gostamos, que ouvimos, mas na hora de elaborar as letras, os sons, tudo sai de forma muito espontânea e coletiva.

CentralPunkrock: Como anda a cena Punk/Anarco da região Nordeste? Tem crescido? A cena é unida? Com certeza, na minha opinião, existem bandas que hoje estão na ativa ou que já existiram que na minha concepção deveriam ter um maior reconhecimento ou repercussão a nível nacional o que você acha a respeito disso?
Renato: A realidade aqui da região atualmente não tem sido favorável a cena anarcopunk. A desarticulação e a inatividade são bem evidentes, mas é sempre uma questão de fases. Tem períodos onde as produções e as atividades movimentam com uma intensidade impressionante e em outros períodos acontece o que está ocorrendo agora, quase nada se movimenta.
Com relação a repercussão ou reconhecimento a nível nacional acho isso irrelevante. Pra gente mesmo o que importa é a satisfação pessoal, é saber que estamos fazendo o que gostamos e que, como vc falou, reflete ou causa influencia em pessoas que são nossas amigas e que dividem coisas conosco e nem sei se esse tipo de sentimento se encaixaria em algo mais amplo que massificasse, entende? Pra gente é bem mais interessante essa coisa intima, envolta num sentimento gostoso que sempre produz boas e duradouras amizades. Nem nos preocupamos se ficamos restritos a um gueto punk ou a um circulo pequeno de amigos, o que importa é conseguir manter esses laços que aconchegam, que nos faz sentir bem e saber que temos amigos em vários pontos do mundo e que essa amizade, que essa aproximação, foi impulsionada pelo que produzimos, pelo que geramos a partir do punk, a partir da banda. Isso é muito legal.

CentralPunkrock: Gostaríamos que você deixasse um recado pra galera que acessa a Central PunkRock e também para todos os que admiram o trabalho do Discarga Violenta?
Renato: Acho importante que se okupe todos os espaços, que estejamos presentes sempre. A internet é um bom meio para trocarmos idéias, para expor o que pensamos e alargar nossos contatos, nossa forma de pensar. Só acho que não se pode deixar dominar, ficar restrito ao mundo virtual. É preciso fazer essas informações circularem no cotidiano, no nosso relacionamento com as pessoas que estão próximas. Seria legal ver uma edição da Central Punk Rock circulando de forma impressa também. Um zine com toda essa abragência que a internet nos oferece seria muito bacana.
Quem tiver afim de saber mais sobre a banda ou alguma outra informação da cena aqui em Natal nos contate, vamos nos aproximar mais... chega desses relacionamentos frios e distantes. Somos uma banda e podemos estar em cima de um palco, mas também somos público, também estamos no meio do pogo, das rodas de conversa. Não tem que existir essa diferença. Sigamos adiante!! Valeu Flávio e é muito bom reencontra-lo e saber que continuas produzindo e fazendo suas correrias. Toda força!!!



Wednesday, March 14, 2007

BIOGRAFIA E DISCOGRAFIA DOS RAMONES

Fonte: http://www.geracaorock.com.br/ramones

Os Ramones foram uma banda que revolucionou o rock n' roll com suas músicas básicas em épocas de riffs complicados de guitarra. Em 1974 quatro rapazes do surbúrbio de Nova York resolveram montar uma banda para devolver ao rock n' roll o espírito de rebeldia perdido com o passar dos anos.

Com Joey na bateria e Vocal, Johnny e Dee Dee na guitarra(Dee Dee não conseguia cantar e tocar ao mesmo tempo) e Tommy gerenciando a banda, eles tentam fazer versões das músicas de seus ídolos, porém as músicas não ficavam do agrado deles. Sendo assim, passam a compor suas próprias canções, nada muito elaborado, com apenas alguns acordes repetidos durante toda a música e letras meio repetitivas.

Joey resolve largar a bateria pois não conseguia acompanhar a levada rápida da banda, o que foi uma mudança na estrutura da banda. Tommy, que era manager da banda, passa a ser baterista, Joey passa para o vocal e Dee Dee para o Baixo.

No ano seguinte (1975) eles conseguem um contrato de 5 anos com uma gravadora e gravam seu primeiro lp intitulado apenas como Ramones, com o Sucesso Blitzkrieg Bop, com o famoso: Hey Ho Lets Go! E no ano seguinte gravam o segundo disco, o Leave home. É neste disco que sai a famosa frase: GABBA GABBA HEY, tirada da faixa Pinhead (cabeça de prego) que foi retirada de um filme de terror.

Em 1977 a banda grava seu terceiro disco chamado, Rocket to Russia, que foi o último com Tommy Ramone, que deixou a banda para voltar a ser manager e dar espaço para Marky entrar como baterista.

Em 1978 eles gravam Road to Ruin, que contem a famosa I Wanna be Sedated. No ano seguinte,a banda grava End Of The Century, com Do You Remember Rock n Roll Radio? e Rock in Roll Highshool.

Então começa os anos 80, e a banda começa a assinar as músicas separadamente, por causas das brigas e drogas. Sai o disco Pleasant Dreams,com a famosa The KKK Took My Baby Away.

Em 1983 lançam Subterranean Jungle, com a Psycho Therapy, única famosa do disco. Em 1985, a banda grava Too Tough to Die, com a banda sem Marky, e com Richie na bateria. Nesse album contem Howling At The Moon(Sha-la-la)

O próximo disco é Animal Boy, com Bonzo Goes to Bitburg e Somethyng To Belive In, após gravam Halfay to Sanity, àlbum menos conhecido da banda.

Em 1989 eles gravam Brain Drain. Neste disco está Pet Sematery, uma das mais conhecidas dos Ramones. No meio da turnê Dee Dee sai da banda.

Chegamos então à última formação da banda, entra nela C. Jay, que fez o teste e foi aprovado. C. Jay teve vários problemas com o público, ele tinha praticamente a metade da idade dos outros, mas isso deu um impulso para a banda.

Com C. Jay a banda grava Mondo Bizarro, que ganhou Disco de ouro. Pouco depois um Disco só de covers, Acid Eaters. E em 1996, eles lançam seu ultimo album de estúdio, Adios Amigos.

Eles no fim gravam mais 2 discos ao vivo, Greastet Hits e We`re Outta Here.

Joey Ramone morre de câncer linfático em 15 de abril de 2001 em Nova Iorque.

Dois anos depois, em 6 de junho de 2002, Dee Dee Ramone é encontrado morto em sua casa em Hollywood, supostamente por overdose de drogas.

Completando esta série de eventos trágicos, Johnny Ramone sucumbe a um câncer de próstata em 15 de setembro de 2004 em Los Angeles, Califórnia, e ganha uma estatua em sua homenagem.

Thursday, March 01, 2007

DOWNLOAD DE LIVROS DE TEMÁTICA ANARQUISTA E LIBERTÁRIA

E ai galera, hoje vamos mudar um pouco o rumo das nossas postagens, estaremos postando alguns livros de escritores anarquistas e libertários, ao lado estão a descrição dos mesmo, boa leitura a todos e gostariamos de agradecer ao Coletivo Sabotagem pelo "empréstimo forçado dos arquivos e sinopses" rsss!!

Direito a Preguiça (Paul Lafargue) - Uma estranha loucura se apossou das classes operárias das nações onde reina a civilização capitalista. Esta loucura arrasta consigo misérias individuais e sociais que há dois séculos torturam a triste humanidade. Esta loucura é o amor ao trabalho, a paixão moribunda do trabalho, levado até ao esgotamento das forças vitais do indivíduo e da sua progenitora. Em vez de reagir contra esta aberração mental, os padres, os economistas, os moralistas sacrossantificaram o trabalho. Homens cegos e limitados, quiseram ser mais sábios do que o seu Deus; homens fracos e desprezíveis, quiseram reabilitar aquilo que o seu Deus amaldiçoara. Eu, que não confesso ser cristão, economista e moralista, recuso admitir os seus juízos como os do seu Deus; recuso admitir os sermões da sua moral religiosa, econômica, livre-pensadora, face às terríveis conseqüências do trabalho na sociedade capitalista.

Deus e o Estado (Mikhail Bakunin) - A verdadeira escola para o povo e para todos os homens feitos é a vida. A única autoridade onipotente, simultaneamente natural e racional, a única que poderemos respeitar, será aquela do espírito coletivo e público de uma sociedade fundada no respeito mútuo de todos os seus membros. Sim, eis uma autoridade que não é de forma alguma divina, inteiramente humana, mas diante da qual nós nos inclinaremos de coração, certos de que, longe de subjulgar os homens, ela os emancipará. Ela será mil vezes mais poderosa, estejais certos, do que todas as vossas autoridades divinas, teológicas, metafísicas, políticas e jurídicas, instituídas pela Igreja e pelo Estado; mais poderosa que vossos códigos criminais, vossos carcereiros e carrascos.

Bakunin Por Bakunin (Mikhail Bakunin) - Bakunin por Bakunin apresenta várias cartas bastante representativas dos momentos mais importantes da vida de Bakunin. Nelas, Bakunin trata de questões como suas prisões, a “confissão” que fez ao czar Nicolau I, o exílio além de suas relações com a AIT e Karl Marx.

Lucro ou as pessoas (Noam Chomsky) - Reconhecido pelos críticos como um socialista libertário, Chomsky destacou-se na década de 1990 por ser o principal crítico do mercado livre. Para ele, o caráter liberal do capitalismo é estruturalmente falho e moralmente maléfico. Nesta obra, faz uma análise profunda do sistema doutrinário das democracias capitalistas e da ameaça neoliberal.
Libertação Animal (Peter Singer) - Todos os animais são iguais...ou por que razão o princípio ético sobre o qual assenta a igualdade humana nos obriga a ter igual consideração para com os animais.
Instrumentos para a investigação...os seus impostos aplicados.
Visita a uma unidade de criação intensiva...ou o que aconteceu ao seu jantar quando ele ainda era um animal.
Ser vegetariano...ou como produzir menos sofrimento e mais alimento com um custo reduzido para o ambiente.
O domínio do Homem…uma breve história do especismo.
O especismo hoje...defesas, racionalizações e objeções ao movimento de Libertação Animal, e progressos efetuados na sua resolução.

Em homenagem ao Coletivo Manifesto a frase que eles divulgam e que acho sensacional para encerrar esta postagem:
"Conhecimento não se compra! Se toma e se compartilha!"
Abraços a todos!!!

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